ESTILO MULHER: SENDO LINDA!

Somos contraditórios.

Ao mesmo tempo que reclamamos das nossas vidas o tempo todo, desejamos algo novo, novos lugares, novas pessoas, temos medo de encarar o desconhecido. Uma viagem pode ser transformadora, mas é preciso você deixar. Queremos novos encantos e ao mesmo tempo queremos estabilidade e não correr riscos. precisamos deixar o nosso interior sobressair.

Levamos da vida estas experiências, essas visões .

Viajar abre a mente. Te tira da mesmice. te encoraja. Te transforma, te cura de perdas, te abre a mente.

Atente porque a viagem em si não vai te transformar, mas sim o teu posicionamento de estar aberto a mudanças internas. Senão onde quer que você vá, o seu interior machucado, pesado, problemático, emblemático, contrito, medroso, estará indo com você.

Abra sua porta interior e deixa novas ideias, novos posicionamentos entrarem. Permita sair da zona de conforto, deixa entrar novidades.

Deixa a viagem te transformar, porque ela tem esse poder. mas é preciso permitir.

Independente da sua idade, a pessoa tem necessidade de ser bonita , de conquistar. As vezes ficamos presos numa realidade que não nos satisfaz, nos deixa infelizes. Se liberte, liberte seus talentos e parta para os itinerários da vida.

Viajar é percorrer um caminho partindo de dentro de si mesma. Visual lindo, joias, roupas, bolsas, carros, casa bonita não te realiza. Não te realiza mesmo.  É preciso descobrir seus propósitos, seus anseios, seus desejos. deixar de viver os desejos, e os anseios dos filhos, do marido. ser feliz é preciso.

É preciso de aventurar em novos caminhos, novas buscas e se conhecer. saber o que você realmente quer. viaje primeiramente para dentro de si mesmo e depois decida, realize seu sonho. Vá conhecer. se programe. viva, ouse.  olhe para dentro de si mesma. olha com olhos de ver. pergunte ao seu coração. essa é a viagem mais importante. Você é feliz? De verdade? Se sente realizada.?

Busque dentro de si seus porquês e descubra a missão da sua vida, mas antes seja feliz consigo mesma. chegamos numa idade que nos temos que nos valorizarmos. utilize seus talentos (apos os descobrir) e ajude a melhorar o seu redor.

Seja qual for a sua viagem ... física ou interior, volte transformada. Não aceite menos que isso. aceite e lute pelo que você merece. esteja disposta a romper correntes e se libertar. faça amigos novos. traga novas historias e mude a sua vida ... para melhor.

Uma viagem difícil, essa para dentro de si mesma. mas creia, será sua maior aventura. Dói mudar algo. Não espero encontrar no outro o que esta dentro de si mesma.

A transformação esta ligada a determinar o nosso valor, nossas posições, respeito por nos mesmas. Não ficamos mais a mercê das opiniões, cobranças, criticas... essas coisas que habitam nossas vidas se tornam pequenas.

Depois de viajar dentro de si, se descobrir, se transformar e ser mais feliz, mais seguro, mais realizado, parta para Miami, NY, Paris, Grécia, Egito, China, Veneza ... Mauá, Penedo.... ou simplesmente faça coisas que te de prazer ... seja feliz e ai estará apto para fazer o outro feliz, ou deixar seus filhos ou netos estáveis.....

morre lentamente quem não viaja. Se conhecer é o primeiro passo.

Sejamos lindas e felizes!

Por Dilma Resende

Mulher estilo: Alô auto estima, Cadê você?

        Penso a auto estima como uma forma de se enxergar. Eu exercito todos os dias. Ainda que me perceba muitos defeitos. Me acho acima do peso, meu cabelo não esta como eu gostaria, preciso urgente de uma cirurgia de pálpebras (morrendo de medo mas querendo muito), mas nem por isso a peteca cai não.

         Tenho VÍCIO de comprar bolsas (qualquer dia mostro todas, sempre pinçadas em viagens – No Brasil acho impossível). Sou simplesmente apaixonada e além disso,  AMO demais viajar. Assim, para sustentar meus dois vícios CAROS, estou sempre pensando em trabalho. Isso me motiva e me eleva.

    Outra característica minha é empreender. Estou sempre pensando um projeto novo (e faltando tempo para evoluir). Eu sou o tipo de pessoa que ODEIA fazer nada. Simplesmente viver, decididamente não é a minha praia. Eu trabalho desde os 14 anos e isso me motiva até hoje a estar realizando algo construtivo.

     Todas essas características juntas me permitem ter a auto estima elevada e não faz sobrar tempo para mimimis.

    Obvio que você está “falando” com o poço de sensibilidade. Qualquer palavra mais brusca ou intenção (percebo logo), me machuca e sangra a minha alma. Eu percebo claramente. Dói meu coração. Mas não paro. Não permito. Nessas horas, mergulho nos meus projetos e procuro me valorizar. O mundo precisa me enxergar, é a minha filosofia. Confesso que esse pensamento é meu aliado.

     Claro que alguns dias acordo péssima. Todas somos assim. Nada funciona, nada dá certo. Esses dias tiro para mim. Faço NADA se for possível. O estritamente essencial. Deito e vou ver TV apenas para pensar em nada... me esvaziar. Conquistei esse direito. Me recupero. Me energizo e vou a luta novamente.

    A idade e a maturidade tem essas vantagens. Você se permite mais. Se posiciona mais. Mas isso não acontece da noite para o dia. É uma busca, uma conquista.

         Conhecer a si própria e decidir o que você gosta e como você quer é difícil. É um exercício diário. E também não espere uma vida perfeita. Ninguém tem uma vida perfeita. Aprendemos a lidar. Aprendemos a vencer as frustrações.

        Quando a pessoa tem uma vulnerabilidade emocional, fica dependente afetivamente de outra, carente. Eu diria que o ponto principal a vencer internamente é esse. Você é gente, você tem sentimentos. Ame a si mesma acima de tudo e de todos. Exercite isso. Somente após vencer esta etapa, é que você estará pronta a começar a enfrentar e a se fortalecer internamente.

     Dito isso, HOJE concluímos que precisamos trabalhar UM ponto importante: SE  CONHECER para evoluirmos nesta viagem.

Faça (e responda) as seguintes perguntas: QUEM SOU EU? O QUE GOSTO? O QUE QUERO PARA MINHA VIDA?

Vamos responder juntas e trabalhar o caminho para a descoberta de si mesmo.

COLUNA - ESTILO MULHER - O que é abuso contra a mulher? Por Dilma Resende

Muitas mulheres no mundo inteiro ainda são vítimas de abuso.

Mas o que é abuso? Como saber se estou sofrendo abusos?

Vamos entender o início. Você já deve ter ouvido falar na Maria da Penha, aquela mulher da lei.

Mas ela existiu mesmo?  Vou rapidamente te contar a história dela.

A história da Maria da Penha Maia Fernandes, uma farmacêutica bioquímica que deu nome para a Lei nº 11.340/06  (Lei Maria da Penha), porque ela sofreu violência doméstica  por parte do marido, durante 23 anos. Isso mesmo, 23 anos. Nem consigo pensar nisso, e diante dessa realidade não só dela mas de muitas até hoje, eu só posso agradecer a Deus pela minha vida “perfeita”.

Em 1983, Maria da Penha sofreu duas tentativas de homicídio. Na primeira vez ficou paraplégica, após um tiro de arma de fogo. Na segunda, ele tentou matá-la tentando eletrocuta-la e afoga-la.

Só após estes fatos mais graves, ela tomou coragem e o denunciou. O marido foi condenado a 19 anos de prisão (acho pouco) e a Lei nasceu.

A lei coibiu muitos abusos. Graças a Deus. Apenas 2% da população desconhece esta ajuda, o que fez diminuir muito os crimes e agressões.

Mas aqui, não estamos falando ou pensando em violência física e morte, mas sim da violência psicológica que dói e fere a alma, e que as vezes não nos damos conta que estamos enfrentando este tema em nosso dia a dia.

A estatística da OMS (Organização Mundial de Saúde) afirma que 01 em cada 03 mulheres (no mundo), sofrem algum tipo de abuso. Seja física, sexual ou psicológica?

É muito difícil identificar casos de abusos ou violência psicológica. Muitas vezes a própria pessoa que sofre esta violência não percebe pois vem disfarçado de ciúmes, sarcasmo, ofensas, brincadeiras de mau gosto.

Segundo ainda a OMS (organização mundial de saúde),  ela pode ser percebida da seguinte forma:

Qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

Quem nunca percebeu uma situação dessas?

A preocupação dos profissionais que tratam e se envolvem nestes casos, é que esta violência com objetivo de subjugar a outra pessoa é o que precede a violência física.

Diante desta triste REALIDADE a que muitas mulheres são expostas, devemos pensar em fortalecer a auto estima. É a tábua de salvação. Uma vez que permitamos estes abusos, eles crescem, acaba o respeito, a auto estima vai la embaixo e fica cada vez mais difícil enfrentar a situação.

Portanto, nossa viagem interior é para descobrirmos quem SOMOS, o que QUEREMOS, quais nossos OBJETIVOS para nossas vidas?

Vamos meditar sobre isso.

Participe enviando suas duvidas, perguntas ou sugestões.

E lembrem-se: SOMOS OS PILARES DO MUNDO. Somos fortes e lindas. Haja o que houver.